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CONTRUIR BRINQUEDOS E ORGANIZAR ESPAÇOS DE BRINCADEIRAS COMO PARTE INTEGRANTE DO PROJETO PEDAGÓGICO


 I INTRODUÇÃO

 

 

Tizuko Morchida Kishimoto

 

 

A escolha de brinquedos e a organização de espaços adequados para estimular brincadeiras constituem etapas da construção de um projeto pedagógico para a educação infantil.

 

Definir um projeto pedagógico significa fazer opções. Ao explicitar uma postura filosófica, o projeto pedagógico aponta a tendência da escola: suas concepções sobre homem, sociedade e educação.

 

Uma das finalidade primordiais da educação é a promoção do crescimento humano que se processa no seio da cultura do grupo social ao qual se pertence. Os grupos sociais ajudam seus membros a assimilarem a experiência culturalmente organizada e a converterem-se em membros ativos e agentes de criação cultural, o que constitui a Educação.

 

A educação infantil depende da concepção que se tem de criança, de como ela aprende e se desenvolve dentro do contexto atual.

 

Partimos do pressuposto de que brinquedos e brincadeiras são indispensáveis para propiciar à criança educação integral.

 

          Pelas brincadeiras, a criança socializa-se, integra-se em diferentes grupos sociais, aprende a explorar, compreende seu ambiente, desenvolve diferentes formas de linguagem e mantém a saúde mental e física. Privilegia-se uma proposta de educação que valorize a ação da criança, historicamente situada, em ambiente intencionalmente organizado para elevá-Ia à categoria de ator e mentor de suas ações. Tal opção distancia-se do modelo de escolarização, com horários pré-fíxados para atividades. Não significa a ausência do professor e de conhecimentos a adquirir. Requer o planejamento intencional de espaços, seleção de materiais e conteúdos, materializados em projetos de interação com as crianças, visando à construção do conhecimento, de acordo com as características e ritmo da criança.

 

Considerando a criança como ser ativo, autor e ator, capaz de aprendizagem sincrética, que integra todos as facetas do ser, autores como Vygotski, Bruner, Piaget e Wallon destacam a relevância da brincadeira na educação infantil (Kishimoto, 1995).

 

Os processos psicológicos predominantes nessa faixa etária e a inserção social e cultural da criança referendam o brincar como meio de criação de situações imaginárias (Vygotski, 1988). Tendo em vista o peso da representação simbólica na configuração do desenvolvimento da criança, cabe à educação infantil inseri-la em seu projeto pedagógico.


            Entende-se por brincar a ação intencional, motivada, que surge, quando a criança, por influência do ambiente físico, social e cultural, expressa suas necessidades buscando concretizar intenções. Ao educador cabe a organização do espaço físico, social e cultural, de modo a permitir à criança recriar situações imaginárias que contribuam para seu desenvolvimento (Kishimoto, 1993, 1995, 1996).

 

Um ambiente rico de interações favorece o desenvolvimento infantil. Ao permitir a ação independente com parceiros, o brincar fundamenta o desenvolvimento das relações humanas. O brincar não é isolado, individual. É aprendido durante o processo de comunicação entre os seres humanos (Bruner), subsidiado pelas ações motoras (Wallon), a imitação e o simbolismo infantil (Vygotski e Piaget).

 

O brinquedo é o objeto, suporte do brincar. Qualquer objeto pode transformar-se em brinquedo no imaginário infantil. Oferecer um espaço pedagógico incluindo objetos é tarefa da escola, que deve contemplar objetos representativos do ambiente cultural.

 

O brincar e as experiências que constituem os conteúdos veiculados no brincar são aprendidos. Para que a criança desempenhe, por exemplo, o papel de marceneiro, na brincadeira simbólica, são necessárias experiências relacionadas ao mundo social e cultural esclarecendo a função do profissional. O brincar deve ocorrer em meio rico para ampliar a experiência infantil. Os contos, festas populares, brincadeiras folclóricas, objetos, personagens reais e imaginários, estórias, livros infantis e interações do cotidiano são elementos culturais e sociais que constituem o imaginário infantil (Brougêre, 1993). Enclausurar a criança nos muros da instituição, na sala ou no berço, dirigindo sua ação, a pretexto de protegê-la, é negar-lhe o direito ao desenvolvimento da autonomia e da cidadania.

 

A exposição da criança a influências diversas contribui para sua formação social. Osistema misto de organização de turmas, que propicia múltiplos contatos, sem omitir o atendimento individualizado, é o ambiente adequado para a circulação das brincadeiras e o aprendizado com o auxilio dos pares e dos mais velhos.

 

A rotina da criança não deve pautar-se pelo modelo escolar, com horários fixos de atividades dirigidas pelo professor, mas abrir-se para a exploração da criança. É importante o suporte material e humano: professor interativo, sempre pronto a auxiliar as crianças a resolver seus problemas e adquirir conhecimentos em oficinas opcionais com pequenos grupos. Atividades coletivas, sob a supervisão do professor, devem ocupar pequena parte da rotina diária. A criança deve ter bastante tempo para satisfazer a curiosidade e expressar-se, tomar iniciativa, criar brincadeira e tornar-se independente, curiosa e expressiva.

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Acesse o arquivo anexo para o artigo completo.


Palavras-Chave

Construção de Brinquedos, Organização de Espaços de Brincar, Trabalhos Manuais


Autor

Tizuko Morchida Kishimoto, Roseli Aparecida Monaco


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